
Nesse sábado dia 13 na Feira do Livro de Porto Alegre, às 18h na Sala dos Jacarandás do Memorial do RS acontece o lançamento do livro LUGAR DE REPÓRTER AINDA É
NA RUA - O jornalismo de Ricardo Kotscho escrito pelos jornalistas Mauro Junior e Roberto de Ponte.
Na ocasião estarão presentes para bate-papo Ricardo Kotscho, Mauro Junior, José Roberto de Ponte, Carlos WagnerZero Hora (mediação).
O livro também será lançado no Rio de Janeiro, São Paulo e Brasilia. (clique na imagem acima e confira as datas e locais)
O livro
O livro traça um perfil biográfico de Ricardo Kotscho, numa linha do tempo preenchida
com fatos e eventos históricos marcantes, transformados pelo jornalista em reportagens
detalhadas e focadas na experiência de personagens. O leitor terá a oportunidade de conhecer
os bastidores e as mudanças das redações, desde a década de 60 até hoje, e compreender como
e por que Kotscho sempre perseguiu um jornalismo imparcial e humano.
Reportagens e fotografias ilustram os mais importantes momentos políticos e culturais do Brasil, como a ditadura militar, a campanha das Diretas Já, a promulgação da Constituição de 88, o falecimento de presidentes da República e papas. No entanto, Mauro Junior e José Roberto de Ponte não deixaram de apresentar conflitos e polêmicas entre Kotscho e ex-chefes ou colegas
de redação, como Bóris Casoy, num compromisso dos autores com a visão plural sobre o
jornalista-tema deste livro-reportagem.
Os autores:
MAURO JUNIOR nasceu em Itirapina, São Paulo, em 1980. De redator e assessor de imprensa da Prefeitura de São Vicente (SP), virou repórter em várias afiliadas da TV Globo. Desde 2008 integra a equipe de reportagem da Central Globo de Esportes no Rio de Janeiro.
JOSÉ ROBERTO DE PONTE nasceu em Santo André, São Paulo, em 1981. Trabalhou na assessoria de imprensa da Prefeitura de Mauá (SP), onde também escrevia matérias sobre a história da cidade. Desde 2005 trabalha na agência DM9DDB, em São Paulo.
Trecho do livro
“Nos jornais das décadas de 1960 e 1970, principalmente, ser bom não era o suficiente para o repórter de assuntos gerais, que cobre o dia a dia, o famoso arroz com feijão no jornalismo. Era preciso ter iniciativa.
Quando Ricardinho começou a trabalhar na área, pauta era raridade. À medida que os fatos despencavam sobre a mesa, o chefe de reportagem ia chamando quem estava mais perto e mandava fazer a matéria. Ou o repórter mesmo ficava sabendo por alguma fonte de um bom assunto, avisava ao chefe e ia para a rua. Era justamente nesses momentos que ele se destacava em relação aos outros.” (p. 35-36)
Confira a opinião do personagem do livro Ricardo Koscho: http://colunistas.ig.com.br/ricardokotscho/2010/11/07/quando-o-reporter-vira-personagem/